Em um cordel vou contar,
História de grande ação,
Jesus, luz dos homens,
E suas obras de redenção.
Cegos e surdos curados,
Pelos milagres em missão,
Vamos seguir os seus passos,
Nesta divina narração.
Disse Jesus certa vez,
Em parábola a ensinar:
"Pode o cego guiar o cego?
Ambos irão tropeçar."
Com essas palavras sábias,
Nos fez a todos pensar,
Que a luz deve ser buscada,
Para na vida prosperar.
Os profetas já diziam,
Em seus tempos de visão,
"Quem é cego como o servo,
Que não vê a salvação?"
Isaías proclamou forte,
Em divina revelação,
Que o Senhor cura os cegos,
E a todos dá redenção.
No templo chegaram cegos,
E coxos a clamar,
Jesus, com sua bondade,
A todos veio curar.
Mateus nos conta a história,
Desse evento sem par,
Onde a luz de Deus brilhou,
Para quem quisesse olhar.
Um homem cego de nascença,
Jesus veio encontrar,
Os discípulos perguntaram,
"Quem pecou para o cego estar?"
Jesus disse, com clareza,
"Nem ele nem seus pais, para explicar,
Mas para que as obras de Deus,
Possam nele se mostrar."
Levado aos fariseus,
O cego foi então,
E ele testificou,
Sobre a sua redenção.
João nos traz a narrativa,
Com total exatidão,
De como Jesus cura o cego,
E lhe dá nova visão.
"Eu me fazia de olhos,
Para o cego a guiar,
De pés para o coxo,
Para na estrada andar."
Jó proclamou em seus dias,
Seu papel a ensinar,
De ser luz e apoio,
Para os que não podem caminhar.
Um endemoninhado cego,
E mudo foi curado,
Por Jesus, com poder,
Foi liberto e restaurado.
Mateus narra esse feito,
De um homem transformado,
Que começou a ver e falar,
Pelo Senhor abençoado.
Isaías profetizou,
Que os olhos dos cegos veriam,
Os ouvidos dos surdos ouviriam,
E a luz enfim chegaria.
"Surdos, ouvi, e vós, cegos, olhai,"
Sua voz a ecoar,
Para que todos saibam,
Que o Senhor viria curar.
"Condutores cegos!",
Jesus a advertir,
"Coais um mosquito,
E um camelo a engolir."
Mateus traz essa fala,
Para nos fazer refletir,
Sobre a hipocrisia humana,
Que devemos corrigir.
Romanos nos relembra,
Que ser guia é missão,
Luz para os que em trevas,
Buscam pela redenção.
E Jesus nos ensina,
Com amor e precisão,
A chamar os necessitados,
Para a nossa comunhão.
Jeremias conta a história,
De Zedequias em prisão,
Cegado e acorrentado,
Levado para Babilônia, então.
Mostra a dor e a cegueira,
De um coração em perdição,
Mas também a esperança,
De uma futura redenção.
Em Betsaida trouxeram,
Um cego para tocar,
Jesus, com sua graça,
Veio a vista restaurar.
Marcos nos dá o relato,
Desse milagre a contar,
E a fé que move montanhas,
Nos convida a abraçar.
"O Senhor abre os olhos,
Aos cegos com amor,
Levanta os abatidos,
A todos dá valor."
Salmos proclama a bondade,
Do Senhor redentor,
Que cura e liberta,
Com seu imenso fervor.
Para abrir os olhos cegos,
E tirar da prisão,
Os que jazem nas trevas,
Em total escuridão.
Isaías nos traz a promessa,
De um Deus em ação,
Que vem para libertar,
E trazer a salvação.
"Tragam o povo cego,
Que tem olhos para ver,
Os surdos que têm ouvidos,
E que possam entender."
Isaías clama forte,
Para que possam perceber,
Que a luz está chegando,
Para todos renascer.
No tanque de Betesda,
Grande multidão esperava,
Cegos, mancos, enfermos,
Para que a água se movesse e curava.
João nos narra essa cena,
Com detalhes que encantava,
Mostrando a fé e a esperança,
Que em todos renovava.
"Insensatos e cegos!",
Jesus bradou com razão,
"Qual é maior, o ouro,
Ou o templo da santificação?"
Mateus nos traz essa fala,
Para nossa reflexão,
Sobre o que realmente importa,
Em nossa devoção.
Os fariseus perguntaram,
"Somos cegos também?"
Jesus, com sua sabedoria,
Respondeu-lhes muito bem.
João nos dá o relato,
Com detalhes que convêm,
Mostrando que a cegueira espiritual,
É a pior de alguém.
Lucas nos conta o milagre,
De muitos curados ali,
Cegos, surdos, enfermos,
Jesus veio redimir.
Com poder e autoridade,
A todos fez sorrir,
Dando vista aos cegos,
E esperança a surgir.
"Fariseu cego!", disse Jesus,
"Limpa o interior primeiro,
Para que o exterior também,
Fique limpo e verdadeiro."
Mateus nos dá esse aviso,
Com um tom austero,
Para que busquemos a pureza,
E um coração sincero.
Jesus veio pregar,
Liberdade aos cativos,
Restauração da vista,
Aos cegos e oprimidos.
Lucas nos traz essa missão,
De Jesus aos benditos,
Para que todos saibam,
Dos planos divinos e infinitos.
João nos narra o milagre,
Com lodo e saliva a tocar,
O cego de nascença,
Jesus veio curar.
Desde o princípio do mundo,
Não se ouviu tal contar,
Que alguém abrisse os olhos,
De um cego, com poder a se manifestar.
Deuteronômio nos alerta,
Sobre fazer o cego errar,
Pois maldito é aquele,
Que no caminho faz tropeçar.
E todo o povo dirá "Amém",
Para a justiça se alcançar,
Pois o Senhor é justo,
E a todos vem guiar.
E partindo Jesus dali,
Dois cegos o seguiram,
"Tem compaixão de nós,
Filho de Davi", eles pediram.
Mateus nos dá essa cena,
De corações que se abriram,
Para a fé e a esperança,
Que em Jesus se uniram.
Isaías novamente,
Nos traz uma promessa boa,
Os surdos ouvirão,
E os cegos verão a coroa.
O livro será lido,
E a verdade será aquela,
Que das trevas virá a luz,
Para uma nova era.
Êxodo nos adverte,
Sobre o suborno a evitar,
Pois cega os que têm vista,
E a justiça vem a perverter.
Lucas nos narra o cego,
Em Jericó a mendigar,
Esperando por Jesus,
Para a sua vida transformar.
Os pais do cego disseram,
"Ele nasceu sem visão,
Mas como vê agora,
Não sabemos a razão."
João nos dá o testemunho,
Dessa transformação,
Que a fé em Jesus,
Trouxe ao cego redenção.
Assim termina o cordel,
Com a mensagem do Senhor,
Para abrir os olhos cegos,
E espalhar seu amor.
Que a luz de Jesus brilhe,
Em cada coração sofredor,
E que sigamos seus passos,
Com fé, coragem e ardor.