Nas terras de um certo pai, uma história se revela,
De dois filhos, duas escolhas, numa trama singela,
O pai, amoroso, aos filhos um pedido fez,
"Filho, vai trabalhar na vinha", ele disse de uma vez.
Ao primeiro filho, a palavra ele entregou,
Mas uma resposta indócil logo lhe alcançou,
"Não quero, pai", ele disse, num impulso de orgulho,
Mas depois, com remorso, foi, num gesto de reduto.
Ao segundo, o pai igualmente se dirigiu,
E este, com palavras doces, logo respondeu,
"Eu vou, senhor", disse ele, com ar de dedicação,
Mas, infelizmente, não cumpriu sua missão.
Então, Jesus indagou, num gesto de ensinamento,
"Qual dos dois fez a vontade, num ato de discernimento?"
Os presentes responderam, num coro de convicção,
"O primeiro filho, sem dúvida, agiu com devoção."
E Jesus, então, lhes disse, com voz de profecia,
"Em verdade vos digo, numa clara sinfonia,
Que os publicanos e as meretrizes, de alma pura e sincera,
Entrarão adiante de vós no reino da espera."
Pois João veio à vós, no caminho da justiça,
Mas vós, cegos de entendimento, na incredulidade persistia,
Enquanto os publicanos e as meretrizes, de coração aberto,
Reconheceram a verdade, num ato de puro concerto.
Vós, porém, testemunhando, o poder da verdade,
Não vos arrependestes, de vossa infidelidade,
Enquanto aqueles de alma simples, acolheram a luz,
E seguiram o caminho da fé, num gesto de seduz.
Assim, nesta parábola, a lição é clara e franca,
Aquele que diz e faz, sua fé não vacila nem tisna,
Pois é na ação sincera que o coração se revela,
E é na fé autêntica que a alma encontra a sua vela.
Que possamos, como o primeiro filho, agir com retidão,
Cumprindo a vontade do Pai, com amor e devoção,
Pois é na verdadeira fé que encontramos a salvação,
E é na entrega sincera que encontramos a redenção.
Que esta história nos inspire, a seguir o caminho da luz,
Agindo com sinceridade, com atitude e virtude,
Para que no reino dos céus, possamos encontrar lugar,
Ao lado dos justos, na eternidade a desfrutar.