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Autor: Euriano Sales
Vou contar-lhe a história
De José governador
Mas antes vou lhes falar
De Isaque seu avô
Fiel esposo de Rebeca
E temente ao Senhor
Isaque fí da promessa
Do Senhor Deus a Abraão
Que prometeu a descendência
Dele uma grande nação
Nação essa separada
Por Deus pra salvação
Rebeca gerou Esaú
E a Jacó o abençoado
Que tornou-se o primôgenito
E Esaú o rejeitado
Pois trocou a primogenitura
Por um prato de guisado
Raquel virou sua esposa
Mas não foi moleza não
Trabalhou Quatorze anos
Pra puder ter sua mão
E depois desse tempo todin
Virou genro de Labão
Antes dele ter Raquel
Jacó se casou com Lia
Mas a bíblia nos relata
Que a Raquel ele amaria
E lia teve cinco filhos
Mas de Raquel nada saia
Clamou Raquel a Jacó
Dai-me filho se não morro
Jacó ficou chateado
E lhe deu um bom esporro
Mas Deus viu sua aflição
E partiu em seu socorro
Jacó já tinha dez filhos
QUa Raquel a luz deu
Deus a tirou de sua vergonha
E foi José que ela concebeu
Depois dele ainda veio
Benjamim, o último seu
José sempre foi criado
Com a amor e dedicação
E devagar foi se inchando
O coração dos seus irmão
Bastou Jacó dar-lhe uma túnica
Pra gerarem uma má ação
José era um bom moço
Que nos seus sonhos Deus falava
Um dia invetou de contar
Aos irmão o que sonhava
Falou dos feixes dos irmãos
Que perante o seu prostavam
Falou também de outro sonho
Esse bem mais complicado
Diante de sua prensença
Sol e lua inclinado
Esse sonho fez de josé
O irmão mais odiado
Certo dia Jacó mandou
Seus irmãos ele espiar
Quando viram a José
Começaram a planejar
Em suas mente sujas
Uma forma de lhe matar
Agarraram a José
Sua túnica tiraram
Procuraram uma cisterna
E lá dentro o jogaram
Até que vieram os mercadores
E por José eles pagaram
Vinte moedas de prata
Foi o valor que foi comprado
Pra consolar o seu pai
Lhe mandaram um recado
Mancharam a túnica de sangue
E disseram: Jacó, ele foi atacado
O mercadores que o levaram
A José não tinham dó
Lhe arrastaram como escravo
Para as terras de Faraó
No Egito ele foi
Aprender se virar só
Quando o puseram à venda
Vários vieram olhar
Diante de tantos clientes
Um o preço quis pagar
Era o ofcial do rei
E se chamava Potifar
Deus estava com José
E em tudo prosperava
Tudo o que eles comiam
Era josé que plantava
Diante de tanta fartura
A casa toda se alegrava
Potifar crescia tanto
Que nem carretel de linha
Era tanta coisa boa
Nem sabia de onde vinha
Ordenou então a José
Administrar o que ele tinha
José era moço forte
Bonito e arrumado
Era amigo do patrão
A quem lhe tinha confiado
Tudo o que tinha na casa
Menos a mulher ao lado
Essa mulher que vos falo
É a esposa de Potifar
Era mulher muito folgosa
Que a José passou olhar
O seu corpo belo e forte
Começou a cobiçar
Certo dia essa mulher
Depois de muito insistir
Resolveu bolar um plano
Pra fazer José cair
Arrastou para o seu quarto
E tentou José despir
Mas José deixou bem claro
Que nada iria fazer
Pois um pecado deste tamanho
Não iria cometer
Ela ficou injuriada
E José só fez correr
Mas ele não percebeu
O que tinha esquecido
A capa que ele usava
No quarto havia caido
Ela se aproveitou disso
E inventou um acontecido
Disse ao seu marido
Esse hebreu quis me usar
Viu que eu estava só em casa
E veio comigo deitar
Olha a capa que deixou
Quando começei gritar
Potifar muito zangado
O transformou em prisioneiro
Mas Deus estava com José
Cuidando do seu paradeiro
Pôs na vida dele agora
Um amigo carcereiro
E ali dentro da prisão
José era respeitado
Até a chave da cadeia
A ele foi confiado
José cuidava de tudo
E pelo preso era amado
Certo dia Faraó
Se zangou com seu copeiro
E mandou-lhe pra prisão
Junto com seu padeiro
Prisão essa que estava
José e o carcereiro
Outro dia de manhã
Após ter se levantado
José viu seus companheiro
E os sentiu mei pertubado
Foi com eles conversar
E soube que haviam sonhado
Sonho esse tão confuso
Que não tinha explicação
José pediu que lhe contasse
Pois Deus daria a solução
E depois de ouvir o sonho
Veio a interpretação
O copeiro viu uma cepa
De videira com três vara
E surgia muito vinho
Que do seu cacho brotava
Ele enchia um belo copo
E a Faraó entregava
José não demorou muito
Para o sonho interpretar
Disse que dentro de três dias
Ao seu trabalho ia voltar
E o copo de Faraó
Novamente ia entregar
Depois dessa explicação
Ao copeiro ele pediu
Pra lembrar do velho amigo
Que na cela o acudiu
E a rogar a Faraó
Lebertá-lo do covil
Veio então o padeiro
O seu sonho lhe contar
Disse que via três cestos
Na cabeça equilibrar
Nos primeiro haviam pães
E no úlitmo um manjar
O céu se encheu de aves
E pro cestos elas olharam
Veio em direção a ele
E as comidas devoraram
Inspirado por seu Deus
José logo lhes contaram
Contou ele ao padeiro
Que não ia escapar
Depois de três dias
Faraó ia mandar
Cortar sua cabeça
E dar pras aves devorar
Todo o que José falou
Direitinho aconteceu
O copeiro no seu posto
E o padeiro faleceu
Mas o copeiro nem lembrou
De José o moço Hebreu
Depois de uns dois anos
Veio de Deus a provisão
Pois Faraó teve um sonho
Que não tinha explicação
Tentou saber de todo jeito
Mas ninguém dizia não
Faraó tinha sonhado
Com vaca e mungido
Sete gordas e sete magras
Que do nilo tinha saído
As mais magra e feinhas
As mais gorda tinha comido
Em seguida ele viu
Muita espiga a brotar
De um mesmo pé de milho
Sete espigas de babar
Mas também saiu mais sete
Que eram feias pra danar
As sete espigas feias
Nun instante engoliram
As sete espigas boas
De repente se sumiram
Não teve quem explicasse
O que o rei e o Egito viram
O copeiro sabendo disso
Nun instante se lembrou
Daquele rapaz bem moço
Que o seu sonho interpretou
Falou dele pra Faraó
Que na merma hora o chamou
Depois de ter se lavado
E a barba aparar
José saiu da prisão
Para sonhos explicar
Faraó contou-lhe tudo
Para ele interpretar
E depois de ouvir aquilo
José vei a lhe dizer
Que as sete vacas boas
E as espigar iam ser
Sete anos de fartura
Que o Egito ia viver
Mas depois de sete anos
Viria a maldição
Pois as sete espiga magras
E as vacas feias serãi
Sete anos de miséria
E de total destruição
Faraó muito espantado
Não sabia o que fazer
José vendo sua aflição
Uma idéia veio a ter
Deu conselho a Faraó
Pra na fome não morrer
Disse que achasse um homem
De muuuuita sabedoria
Pra que nos ano de fartura
Colhesse tudo que podia
E organizasse direitinho
Pros anos de agonia
Faraó na merma hora
Falou sem pestanejar
Homem mais sábio de José
Não irei encontrar
Vou lhe dar autoridade
Pro Egito governar
José agora importante
Com uma mulher se casou
O seu nome era Azenate
E ele muito amou
Teve dois filho com ela
Pelo qual ele chamou
Manassés e Efraim
Esses foram os seus nome
Eles nasceram à um ano
Do Egito passar fome
Eram crianças felizes
Que só dormem, bebe e come
Os sete anos de fome
Foram dias de tribuações
O Egito estava farto
Mas faltava em outras nações
Todos iam até José
Lhe comprar as provisões
Na terra Canaã
Estava o servo Jacó
Junto com seus onze filhos
A barriga dava nó
A fome apertava tanto
Que chegava a dar dó
Jacó enviou seus filhos
Ao Egito pra comprar
Alimente para ele
Por na mesa do jantar
Mas seu filho Benjamim
Eles não iam levar
Diante do governador
Os irmão tavam prostados
José logo os reconheceu
E ficou admirado
Diante dele de joelhos
O Sonho era relizado
José vendo aquela cena
Decidiu uma aprontar
Disse que era espiões
E que nada iam levar
Mas rogaram a José
Pra poderem explicar
Da terra de Canaã
Eles disseram que vieram
Era num total de doze
Mas um eles não trouxeram
Um outro irmão sumiu
Nunca mais eles souberam
Depois de ouvir aquilo
José não aliviou
Mandou pegar eles tudin
E na cela os lançou
Disse que tinhas que provar
A história que lhe contou
Foram três dias de angústia
Quando José mandou soltar
Mandou ficar somente um
E os outros fez buscar
O irmão mais novo deles
Que Jacó não quis mandar
Quando eles foram embora
A comida eles levaram
E no meio do caminho
Foi ai que repararam
Que o dinheiro da comida
Dentro dos sacos voltaram
Jacó soube da história
E também do tal pedido
De levar o outro irmão
E ficou entristecido
Mas tinha que libertar
O outro que ficou retido
Chegando ao Egito
José os mandou levar
Para sua nobre casa
Que com eles ia jantar
Ficaram morrendo de medo
De José os incriminar
Perguntou José a eles
Se seu pai estava bem
Depois viu a Benjamim
E lhe perguntou também
Se era o irmão mais novo
Que eles queriam tanto bem
Depois da confirmação
José aprontou de novo
Mandou nos sacos colocarem
O dinheiro do seu povo
E no saco de Benjamim
O seu cálice de prata novo
Quando eles iam embora
José os mandou prender
Pois quem robou seu cálice
Ia se arrepender
Ai daquele que fez isso
Seu escravo ia ser
Todos se apavoraram
Quando o cálice foi achado
Foi no saco de Benjamim
Logo do irmão amado
Então diante de José
Eles caíram prostados
José vendo aquela cena
Não podia mais segurar
Todo aquele segredo
Ele pôs a revelar
Seus irmãos admirados
Começaram a chorar
José ordenou a eles
Para ir buscar seu pai
E trazer suas famílias
E também seus animais
Pois aquela velha terra
Não iriam ver jamais
Ao chegaram em Canaã
Ao seu pai contaram o que viu
Jacó se encheu de alegria
E com um sorriso retribuiu
Para a terra do Egito
Pegou as malas e partiu
Ao rever seu filho amado
Jacó não aguentou
Se lançou em seus braços
E aos prantos desabou
José recebeu seu pai
E ao Faraó apresentou
O melhor daquelas terras
José veio a lhes dar
Era terra de Gósen
Lugar bom pra se plantar
Jacó viveu mais uns aninho
Até Deus lhe arrematar
E essa foi a grande história
De José o moço hebreu
Homem reto e temente
A Jeová o Senhor Deus
Viveu cento e dez anos
E no egito feleceu