No sertão nordestino, onde o sol queima forte,
Onde a seca castiga e o povo busca suporte,
Nasceu uma pequena igreja, modesta em sua estrutura,
Mas grande em fé e devoção, essa é a verdade pura.
Naquele lugarejo, onde a vida é desafiante,
Onde cada dia é uma luta constante,
Havia uma Escola Dominical, tão singela e tão bela,
Onde crianças e adultos buscavam a luz mais singela.
Era lá que se aprendia a palavra divina,
Os ensinamentos de Cristo, a doutrina genuína,
Sob o teto humilde, mas abençoado por Deus,
Onde se plantava a semente que germinava nos céus.
Na Escola Dominical, pela manhã cedinho,
Os fiéis se reuniam com fervor e com carinho,
Para estudar as Escrituras, para aprender o caminho,
Para fortalecer a fé, para seguir o divino.
As crianças, com seus olhos cheios de curiosidade,
Ouviam as histórias da Bíblia com muita vontade,
Aprendiam sobre a criação, sobre o dilúvio e a arca,
Sobre Davi e Golias, sobre a fé que não se esbarca.
Os jovens ali presentes, buscavam entendimento,
Questionavam e debatiam com fervor e sentimento,
Queriam compreender os mistérios do Senhor,
E fortalecer suas almas, mesmo em meio à dor.
Os adultos, com suas experiências de vida,
Encontravam na palavra a paz tão merecida,
Refletiam sobre seus erros, buscavam redenção,
E renovavam suas forças para seguir na missão.
Na Escola Dominical, não só se aprendia,
Mas também se cultivava a fraternidade e a harmonia,
Ali se faziam amigos, ali se formava comunidade,
Ali se encontrava o alento para toda adversidade.
E além da Escola Dominical, havia também,
A Escola Bíblica, para aprofundar o saber além,
De versículo em versículo, de estudo em estudo,
Crescia o conhecimento, como um rio em seu curso.
E assim, entre lições e preces, entre fé e devoção,
Crescia o povo daquela humilde congregação,
Na Escola Dominical, na Escola Bíblica, encontravam a luz,
Para seguir adiante, firmes na fé, sem nenhum cruz.
Pois lá, naquela pequena igreja no sertão,
A palavra de Deus era a luz na escuridão,
E a Escola Dominical, a Escola Bíblica, eram faróis,
Guiando almas sedentas por caminhos eternais e leais.
Assim segue a história, assim segue a canção,
Da Escola Dominical, da Escola Bíblica, em um só coração,
Que mesmo diante das agruras deste mundo desigual,
Encontra forças no ensinamento divinal.
No sertão castigado pelo sol e pela seca,
A fé era um oásis que a todos aquece e seca,
Na Escola Dominical, ensinavam a amar,
E a cada domingo, a esperança a renovar.
Os pais levavam seus filhos pela mão,
Com a certeza de encontrar a salvação,
Pois sabiam que a palavra ali pregada,
Era um farol na vida tão árdua e cansada.
As mães, com seu carinho e dedicação,
Ajudavam na escola com toda devoção,
Preparavam o lanche, organizavam os bancos,
E no coração, só amor e agradecimentos francos.
Os professores, com paciência e zelo,
Ensinavam as lições com amor e desvelo,
Não era apenas sobre ler e escrever,
Mas sobre como na vida, com fé, vencer.
As histórias bíblicas ganhavam vida,
Nos olhos das crianças, a fé crescida,
E assim, em cada canto da pequena igreja,
Ecoava a mensagem de amor, sem peleja.
Na Escola Bíblica, um estudo mais profundo,
Para aqueles que buscavam entender o mundo,
Nas palavras sagradas, nos textos divinos,
Encontravam respostas para os seus destinos.
Lá se discutia sobre a vida de Cristo,
Seu amor, seus milagres, seu sacrifício benquisto,
E em cada discussão, em cada debate,
A fé se fortalecia, como um estandarte.
Os jovens, cheios de sonhos e inquietações,
Encontravam na palavra respostas e direções,
Eram encorajados a viver com retidão,
E a seguir o exemplo do Mestre em seu coração.
Os adultos, já com a vida calejada,
Encontravam na Bíblia a paz tão esperada,
Refletiam sobre suas vidas e escolhas,
Buscavam a Deus para guiar suas trilhas.
Naquele sertão de desafios constantes,
A fé era um alívio, um bálsamo reconfortante,
Na Escola Dominical, a comunhão era plena,
Ali se formava uma família, sem nenhuma cena.
Os hinos entoados, com fervor e emoção,
Ressoavam no ar, aquecendo o coração,
E cada palavra cantada com amor,
Era um louvor sincero ao nosso Salvador.
A Escola Dominical, um refúgio de luz,
Onde cada alma buscava a paz que conduz,
E na Escola Bíblica, o conhecimento crescia,
Fortalecendo a fé, a esperança que se via.
Assim, no sertão, a pequena igreja resplandecia,
Com a luz divina que a todos envolvia,
E cada domingo, na Escola Dominical,
O amor de Deus se fazia presente, especial.
Os anos passaram, mas a fé permaneceu,
Naquele sertão, a igreja floresceu,
E a Escola Dominical, com sua simplicidade,
Continuou a ser um farol de verdade.
As gerações se sucederam, a tradição se manteve,
A palavra de Deus, sempre viva, sempre breve,
E na pequena igreja, em cada coração,
Residia a certeza da divina salvação.
Hoje, quem visita aquele lugar,
Pode sentir a fé no ar a vibrar,
A pequena igreja, de portas sempre abertas,
É um abrigo para almas incertas.
A Escola Dominical, um legado eterno,
Onde o amor de Deus é o ensinamento fraterno,
E na Escola Bíblica, o saber floresce,
A cada versículo, a fé se fortalece.
Assim é a história, no sertão nordestino,
De um povo devoto, de um amor divino,
Que mesmo nas agruras da vida sofrida,
Encontrou na fé a razão da vida.
E a pequena igreja, com sua Escola Dominical,
Continua a brilhar, um farol celestial,
Guiando almas sedentas para o caminho de Deus,
Plantando a semente que germina nos céus.