Sábado verso de cordel

Ivaldo Fernandes


Num sábado de sol, tão radiante e bonito,
O povo se alegra, o coração fica aflito,
Pois é dia de festa, de alegria sem par,
O sábado chegou, é hora de cantar.

No sábado, meninos brincam pelo terreiro,
Meninas rodopiam num doce vaqueiro,
Os velhos contam causos, histórias do sertão,
E o vento sopra forte, levando a emoção.

Nas feiras e mercados, a vida pulsa mais forte,
Com cores e sabores, que encantam toda sorte,
O cheiro de comida, no ar se espalha assim,
Enche a alma de fome, no sábado sem fim.

Nas ruas da cidade, o forró vai rolar,
Os casais se enlaçam, sem medo de amar,
O som da sanfona, embala o coração,
É noite de alegria, é pura emoção.

No campo, os fazendeiros, trabalham sem parar,
Mas no sábado à tarde, é tempo de folgar,
As porteiras se abrem, pro gado pastar,
E o sol se despede, lentamente a baixar.

No sábado à noite, a lua brilha no céu,
Iluminando a festa, com seu brilho sem véu,
As estrelas cintilam, num tapete de luz,
E os sonhos se revelam, na calada da cruz.

E quando chega a hora, de recolher pra dormir,
O sábado se despede, sem nunca nos mentir,
Que ele volte sempre, com sua doce magia,
Pra alegrar nossas vidas, com sua melodia.

Assim é o sábado, dia de descanso e prazer,
Onde a vida acontece, sem pressa de se fazer,
Que venha todo sábado, com sua graça e esplendor,
Pra encher nossos dias, de paz e amor.

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