No sertão de céu aberto,
Nasceu Luiz, o poeta,
Homem de alma e coração,
Versos são sua meta.
Desde cedo na poesia,
Luiz encontrou sua sina,
Com palavras em harmonia,
Fez do sertão sua rima.
Luiz, homem de letras,
No sertão é uma luz,
Com sua prosa e métricas,
Encanta a todos, seduz.
Com a seca e a estiagem,
Luiz não perde a paixão,
Cada verso é coragem,
Que o guia em sua missão.
Na sua vida de versos,
Sempre busca o encantamento,
Luiz, com seus universos,
Conquista cada momento.
Luiz, homem de família,
É pai e esposo dedicado,
Com Maria, sua maravilha,
Tem seu lar abençoado.
No sertão, em noite estrelada,
Luiz escreve seus poemas,
Sua inspiração, infindada,
Transforma em belas tramas.
Nas festas e celebrações,
Luiz é o poeta anfitrião,
Com suas rimas e canções,
Faz do sertão uma canção.
Nas procissões e romarias,
Luiz declama sua devoção,
Com seus versos em melodia,
Eleva-se à perfeição.
Se o vizinho está em tristeza,
Luiz logo estende a mão,
Com seu coração de pureza,
Leva esperança e emoção.
No seu aniversário,
Todo o sertão vem cantar,
Luiz é um verdadeiro cenário,
De poesia a deslumbrar.
Luiz, tua vida é um poema,
De beleza e emoção,
Tua história é um esquema,
De inspiração e de afeição.
Que teus dias sejam rimados,
Com a mais pura emoção,
Que Deus te abençoe, Luiz querido,
Neste cordel, tua eterna canção.