Domingo verso de cordel

Ivaldo Fernandes

Num domingo de sol, brilho no céu,
O dia amanhece, radiante e cruel.
Na roça, no campo, na praia também,
O domingo desperta, trazendo o bem.

É dia sagrado, de repouso e fé,
Onde o povo se encontra com o que crê.
Na igreja, na casa, em qualquer lugar,
O domingo é tempo de se dedicar.

Nas ruas vazias, o silêncio reina,
Enquanto na cozinha a mãe prepara a ceia.
O cheiro do café, o som do assobio,
São notas que compõem o domingo vazio.

Os sinos da igreja anunciam a missa,
Onde os fiéis se reúnem, na mesma premissa.
De joelhos, de mãos postas, em oração,
Pedem a Deus paz e proteção.

Mas o domingo não é só de devoção,
Também é de lazer e diversão.
Nos parques, nas praças, nas margens do rio,
O povo se encontra em sadio desafio.

É dia de futebol, de música e dança,
De contar histórias, de dar uma esperança.
Os mais velhos relembram os tempos idos,
Enquanto os jovens sonham com novos caminhos.

E quando o sol se põe, lentamente no horizonte,
O domingo se despede, trazendo a sua fonte
De energia e alegria, de paz e harmonia,
Esperando ansioso pelo próximo dia.

Assim é o domingo, dia de descanso e amor,
Que renova as energias, que acalma a dor.
Que seja sempre assim, um dia especial,
Para sorrir, para amar, para ser fenomenal.

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