Dia das Mães verso cordel

Ivaldo Fernandes

Numa casinha singela, lá no sertão distante,
Vivia uma mãe querida, de coração vibrante.
Seu nome era Maria, seu sorriso uma luz,
Era mãe de muitos filhos, era mãe de Jesus.

No dia das mães, o sol brilha mais forte,
É dia de amor, de alegria que corte.
Maria acorda cedo, prepara o café,
E espera os seus filhos, com todo seu pé.

João chega primeiro, com flores na mão,
Maria sorri emocionada, com puro coração.
Depois chegam as filhas, com abraços ternos,
E o dia das mães, ganha mais eternos.

Na roça, no campo, Maria trabalha com zelo,
É mãe e é guerreira, no seu chão é modelo.
Ela ensina seus filhos, o valor do trabalho,
E a importância do amor, num mundo sem atalho.

O almoço é preparado, com carinho sem fim,
Maria cozinha com alma, é assim desde o início.
Todos se sentam à mesa, num gesto de união,
E celebram o amor, com sincera devoção.

Maria recebe presentes, simples, mas de coração,
Pois o maior presente, é ter sua família em comunhão.
Ela os abraça forte, agradece ao Senhor,
Por tê-los ao seu lado, com tanto amor.

No fim do dia, ao se deitar na sua rede,
Maria reflete com paz, sobre sua própria sede.
Ela é mãe, é mulher, é força que não cessa,
No dia das mães, ela é a própria promessa.

E assim, no sertão distante, o dia se desfaz,
Mas o amor de Maria, nunca se desfaz.
Pois no coração de uma mãe, há uma luz brilhante,
Que ilumina os caminhos, mesmo os mais distantes.

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